Um incêndio foi provocado por alunos da Escola Alice Carneiro no bairro de Manaíra dentro de uma sala de aula nesta quarta-feira (20). Um professor do colégio entrou em ação e conseguiu impedir que o fogo se espalhasse até que trouxessem água para apagar o incêndio.
Segundo informações, os alunos fizeram um monte com algumas cadeiras e uma mesa dentro de uma sala de aula e tocaram fogo. O professor entrou sozinho na sala e afastou as demais cadeiras antes que o fogo as alcançasse, em seguida ele derrubou a pilha em chamas e conseguiu separar cada carteira para impedir o crescimento das chamas.
Pouco depois outras pessoas chegaram com baldes d’água. A escola não tinha extintores de incêndio.
Um outro professor, que testemunhou o ocorrido, afirmou que a ação dos alunos aconteceu no horário de intervalo, quando todos estão fora das salas de aula e não foi possível identificar quem foram os autores do incêndio. Entretanto, o colégio tem câmeras de vigilância e uma solicitação junto a Secretaria de Educação pode identificar quem entrou na sala antes do incêndio.
O professor afirmou que o colégio “é uma bagunça”, várias salas estão fora de uso por conta de reformas. “Tá em reforma desde janeiro, mas não termina nunca. Por conta de uma besteira, fica esse tempo todo em reforma. O refeitório está todo quebrado”, denunciou o professor que preferiu não se identificar. Além disso, os professores sofrem represálias de alunos que já riscaram, quebraram vidro e urinaram em veículos dos docentes.
O portal Paraíba entrou em contato com a direção da Escola que negou a versão contada pelo professor. Segundo eles tudo isso é uma “tempestade em copo d’água. Não foi um incêndio, o aluno tocou fogo em um caderno. Um balde de água resolveu tudo, não deu trabalho”, afirmou um funcionário da diretoria.
O assessor ainda minimizou o fato, “Foi um fato pequeno, não é nada para mídia não. isso aí de colocar fogo é normal, quando eu estudava isso acontecia também, de colocar fogo no caderno”.
O portal também entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado que ficou de dar um retorno, mas não responderam até o fechamento desta matéria.
Revista Novo Perfil online
Fonte: Pedro Callado/Portal Independente
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