Africanos entram ilegalmente no Brasil e são detidos suspeitos de aplicar golpe do 'dólar negro'

Africanos presos na Paraíba

Polícia recebeu denúncia sobre a prática dos estrangeiros; eles estariam aplicando os golpes no mercado imobiliário da Paraíba.

Dois africanos foram presos nesta sexta-feira (13) em um hotel de luxo na orla de João Pessoa sob a suspeita de aplicar golpes financeiros e falsificar dinheiro através da prática do 'dólar negro'. Eles disseram que são de Cabo Verde, país insular que fica na costa ocidental do continente africano, e estão há um mês vivendo ilegalmente no Brasil após terem entrado pelo Porto de Cabedelo, na Grande João Pessoa., através de um navio vindo da África. 

De acordo com o delegado Wagner Dorta, a Polícia Civil recebeu a denúncia de que dois africanos estavam hospedados em um hotel e cometendo estelionato. Várias pessoas foram vítimas do golpe.

- As notas recebiam um tratamento químico para deixá-las negras para evitar a ação de criminosos, conforme diziam os acusados durante o processo para enganar as vítimas. Os africanos falavam que precisam de dinheiro para trazer o material (líquido) para a lavagem de dólares, aqui na Paraíba – afirmou Dorta.

Conforme relatou a polícia,o principal alvo dos africanos seriam os corretores de imóveis. Os estrangeiros ligavam para esses profissionais solicitando a compra de residências de luxo. Ao marcar encontro para fazer as 'negociações', a dupla dizia que utilizava o dólar negro e precisava de uma tinta especial para retirar essa tinta que encobria as notas falsas da moeda norte-americana.

Foto: Material apreendido durante a prisão
Créditos: Divulgação/Polícia Civil

O golpe montado pela dupla foi descoberto pelo delegado Wagner Dorta, que comandou a operação. “Eles estavam hospedados no hotel desde do dia 9 deste mês. Fui até o local e fiz a prisão deles. Documentos, cofres e o material usado para a lavagem de dinheiro foram apreendidos do quarto deles”.

Os africanos foram levados para ao Presídio do Roger e vão responder por falsidade ideológica e estelionato. 

Revista Novo Perfil Online

Fonte: Portal Correio