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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Conversa entre apenados, por meio do aplicativo WhatsApp, identificada pelos agentes da Seap
Uma nova modalidade de golpe que “supostamente” estaria sendo aplicado na Paraíba, foi descoberto pelas autoridades da segurança pública do Estado. Trata-se do “golpe da lombada eletrônica”, uma espécie de esquema de estelionato formalizado por meliante, que estariam se utilizando de lombadas eletrônicas para realizarem registros fotográficos de placas de veículos, forjando infrações de trânsito.

A descoberta foi promovida por agentes da Gerência de Inteligência da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). Eles analisaram um aparelho celular encontrado na cela do apenado Helder Guimarães Ramos, vulgo ‘Gordo Pompa’ recolhido na Penitenciária PB1, em João Pessoa, e descobriram o suposto golpe.

“Em primeiro lugar, faço questão de parabenizar o trabalho dos agentes por antever, prevenir e evitar qualquer tipo conduta criminal dentro das unidades prisionais, pois esta gerência foi criada para este fim, que é antecipar condutas criminosas, com o propósito de conseguir desmoronar tais ações delituosas”, disse o secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino. 

E complementou: “Com esta estrutura, estamos conseguindo desvendar crimes de lado de fora das unidades, e desta forma, a Secretaria da Administração Penitenciária faz o papel primordial de custódia dos apenados e auxilia no combate ao crime, os outros órgãos da segurança pública, proporcionando”. 

Saiba como ocorre o golpe 


Ainda segundo a Seap, o golpe ocorre da seguinte forma: um dos integrantes da quadrilha fica responsável por tirar a foto das fotos de veículos próximos às lombadas eletrônicas ou semáforos que contenham os famosos “pardais”. De posse destas imagens, os golpistas obtêm informações a respeitos dos proprietários dos automóveis, pela internet. 
Em seguida, diante dos dados coletados, são confeccionados falsos boletos bancários semelhantes aos emitidos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e posteriormente, enviados para os endereços das residências dos proprietários. 

Neste falso boleto, há os dados de um beneficiário bancário identificado popularmente como “laranja” e os golpes são concluídos quando estes donos, sem verificar realmente a veracidade do documento, simplesmente fazem o pagamento, julgando está quitando uma multa de trânsito, quando na verdade estão sendo lesados e consequentemente, beneficiando um esquema criminoso.

A Gerência de Inteligência também realizou um levantamento e identificou que este tipo de delito já foi praticado há tempos atrás em alguns estados da federação, conforme alerta do departamento Nacional de trânsito (Denatran).

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Fonte: Wscom com Assessoria
Foto: Assessoria


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